Sabe-se que o Brasil possui uma das maiores redes hídricas do mundo, com destaque para a região amazônica. Apesar disso, o potencial hídrico é mal gerido, que por consequência, estabelece uma crise no setor energético brasileiro, surtindo efeitos tanto na área industrial como na sociedade. Apesar do grande potencial hídrico, o Brasil sofre com problemas elétricos. Recentemente, um grande “apagão” afetou mais de dez estados brasileiros além do distrito federal alertando para a deficiência energética brasileira, que possui como causas, dente outras, a má gestão do potencial hídrico, fatores naturais – como por exemplo épocas de secas em rios- e desperdícios hídricos e energéticos por parte da população. Verificam-se, como efeitos desse problema, as restrições no uso de energia e um maior valor na tarifa energética. Na área industrial e comercial, na medida em que é aumentado o gasto na produção, aumenta-se o valor do produto final, impactando o mercado financeiro e diminuindo o poder de compra da população. Como solução, deve-se investir em energia renovável e alternativa, além da melhor gestão dos recursos hídricos. Localizado na região tropical, o Brasil possui grande incidência solar, cenário ideal para o aproveitamento desse tipo de energia, que embora tenha alto custo, pode trazer benefícios incomparáveis no combate aos efeitos da crise energética. Portanto, somente com incentivos, conscientização da população e a mudança na gestão é que podemos combater os efeitos da crise energética.