O Brasil é um país com um enorme volume de água em seu território. Diante dessa virtude natural, o país apresenta grande parte da eletricidade gerada proveniente de hidrelétricas. Entretanto, a dependência das usinas hidrelétricas pode afetar o abastecimento energético em períodos de seca. Além disso, a não diversificação da matriz energética atual, juntamente com a má gestão hídrica no setor energético, acarretam impactos econômicos para o Brasil. Em períodos de estiagem o volume dos rios diminui e também há uma redução na produção de energia. Dessa forma, o país opta por comprar energia dos seus vizinhos sul-americanos, como a Argentina e o Paraguai (que possui uma parcela da produção energética e Itaipu), e isso gera gastos ao país. Uma outra alternativa utilizada para suprir a crise energética é a utilização das termelétricas, porém esse tipo de energia polui demasiadamente o meio ambiente, o que não é interessante no cenário atual de aumento do efeito estufa. Em meio a uma crise hídrica, há também problemas relacionados à gestão dos recursos naturais. Em países como a China, que possui uma das maiores hidrelétricas do mundo, existem investimentos em usinas nucleares, eólicas e solares. Sendo assim, apesar de ter um enorme número de hidrelétricas em operação, o Brasil precisa diversificar sua produção energética. Logo, é importante preocupar-se com o uso da água no Brasil. Portanto, é preciso um investimento por parte dos empresários e do Governo Federal em outras fontes de energia, como a solar. Por fim, os cidadãos também precisam ter controle sobre os gastos de energia em suas residências, a fim de não sobrecarregar o sistema de distribuição e produção de modo desnecessário.