Título da redação:

O mal gerenciamento hídrico

Proposta: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 13/08/2017

Um dos importantes autores pré-socráticos, Tales de Mileto definiu o seguinte: toda a natureza era constituída por água. Essa substancia elementar está envolvida em diversos processos bioquímicos nos seres vivos, por isso, a má gestão dela, principalmente, nos setores energéticos desencadeia efeitos nocivos à sociedade. Nesse sentido, convém discutirmos as principais consequências decorrente do problema brasileiro envolvendo essa questão. Primeiramente, é importante destacar que o país possui uma das maiores bacias hidrográficas do mundo. O alto potencial de rios permanentes e de grande extensão servem de incentivo para a construção de novas usinas hidroelétricas, garantindo, com isso, maior abastecimento em setores estratégicos, como a indústria. Porém, a desocupação de espécies de plantas e animais nativos além da liberação de gás metano as represas aquíferas tem agravado ainda mais o aquecimento global, conforme noticiado pelo portal G1 de notícias. Além disso, a falta de abastecimento de água nas cidades metropolitanas de Estado e o encarecimento das contas de energia são efeitos decorrentes do gerenciamento púbico e privado deficiente, mas também do consumo em excesso. Visto que, o crescimento urbano acelerado e concentrado, a poluição de lençóis freáticos nas comunidades carentes, as quais apresentam rede de água e esgoto deficientes, como rede elétrica desencadeiam crises hídricas periódicas. Tal evento tem se tornado frequente em diversas cidades de São Paulo, principal metrópole do país, segundo dados da Sabesp, empresa responsável pelo abastecimento do local. São necessárias, portanto, medidas com a finalidade de resolver essa situação. Cabe ao ministério de energia realizar parcerias com as empresas atuantes nesse segmento para a colocação de placas fotovoltaicas nos espaços inutilizáveis pelo governo servindo como grandes receptores de energia solar, tornando-se, com isso, uma nova opção de fonte produtora. Outrossim, as secretarias podem realizar mapeamentos, registrando locais deficientes e reestabelecendo com redes de esgoto e energia, além da distribuição de folhetos e transmissão audiovisual aberta nas comunidades informando sobre a importância do uso consciente.