Título da redação:

Matrizes alternativas

Proposta: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 30/07/2017

A má gestão hídrica afeta de forma acentuada o setor energético nacional. A falta de incentivo do poder público à população e às empresas quanto ao uso racional da água, somado à sobrecarga dos recursos na geração de energia, eleva os impactos causados pelos períodos naturais de secas e causa problemas em todo o território brasileiro. Entre os principais efeitos causados por essa problemática, destacam-se os danos econômicos e a necessidade iminente de investimentos em outras matrizes energéticas. Os danos econômicos causados por apagões se estendem da população civil à grandes indústrias. Famílias recebem prejuízos com a perda de alimentos e aparelhos eletrodomésticos e não recebem nenhum tipo de reembolso por parte do Estado. No setor industrial, a falta de eletricidade impede o prosseguimento de toda a cadeia produtiva e afeta a economia nacional na medida em que faz decrescer o Produto Interno Bruto do país. Ademais, há ainda os danos econômicos causados pelo aumento da criminalidade, pois com os blecautes o número de furtos tende a aumentar. Ademais, a sobrecarga e a grande dependência dos recursos hídricos para a geração de energia, torna necessário o avanço no uso de outras matrizes energéticas como a eólica, a solar e a nuclear. Com grande porcentagem da geração elétrica provindo do setor hidroelétrico, o mau uso da água tende a causar constantes problemas na disponibilidade energética do país. Cabe também ressaltar que por ser um país tropical, a oferta de luz solar é alta e constante, e a disponibilidade de ventos possui forte presença principalmente na região Nordeste. Vistas as problemáticas causadas pela má gestão hídrica no Brasil, torna-se necessário por parte do Ministério de Minas e Energia a criação de medidas de incentivo à população para o uso racional da água, como campanhas de conscientização quanto aos efeitos causados pelo mau uso hídrico. Ademais, cabe ainda à esse órgão, investimentos nos setores de pesquisa, junto às universidades brasileiras, para melhor aproveitamento das matrizes alternativas de geração energética.