A inovação tecnológica e o crescimento da população mundial são fatores que, nas últimas décadas, contribuíram para aumentar a demanda por novas fontes de energia e conseguir suprir os hábitos consumistas da sociedade contemporânea. No Brasil, essa problemática ainda é tratada de maneira incipiente, logo, a possibilidade de um possível colapso energético torna-se cada vez mais provável. Nesse viés, abastecer a população e manter os intensos fluxos de produção são tarefas dependentes de fontes de energia confiáveis. Desse modo, a hidrografia do país conseguiu propiciar certa prosperidade no setor de hidroeletricidade, todavia, isso não é suficiente para consolidar a autossuficiência energética nacional. Ademais, o relevo plano nas regiões costeiras e a intensa luminosidade solar durante todo o ano são pouco utilizados, respectivamente, para a produção de energia eólica e solar. Em vista disso, percebe-se a importância de reduzir a pressão sobre a rede hidrelétrica como maneira de diminuir os impactos causados pela extrema dependência dessa matriz nas bacias hidrográficas. Destarte, são notáveis os prejuízos causados as populações ribeirinhas e aos ecossistemas locais devido a incessante construção de barragens. Essa problemática deixa nítido o subaproveitamento de outras matrizes energéticas que possuem grande potencial para serem utilizadas em território brasileiro. Em face a essa realidade, seria fundamental reduzir a taxação sobre o comércio de placas fotovoltaicas como forma de incentivar sua aquisição por parte das camadas populares, além de propiciar um fonte de energia barata e, por consequência, diminuir os gastos estatais em construções de represas. Em consonância com isso, é necessário investir no potencial eólico nordestino e promover campanhas perenes, através dos meios visíveis, capazes de mostrar a importância do consumo consciente da água para a manutenção do nível dos reservatórios das usinas.