Diante do avanço tecnológico e científico, notou-se uma maior facilidade de acesso à informação disponível para uma grande parcela da população, e com isso a concepção de que os recursos naturais são esgotáveis foi estabelecido, principalmente no que tange aos recursos hídricos. O consumo de água desmedido e irresponsável ainda é presente na sociedade. Além do mais, a escassez da oferta hídrica tem ganhado relevante visibilidade, notadamente, quando está instríceco à distribuição energética no país. Em meados da década de 70, acreditava-se que o meio ambiente era uma fonte inesgotável de riquezas naturais. A conferência de Estocolmo realizada em 1972 foi um grande marco para uma verdadeira disseminação de que os recursos são finitos e necessitam de preservação. O homem, por sua vez, consome de maneira desenfreada os recursos limitados a fim de satisfazer suas necessidades ilimitadas. Não é difícil encontrar pessoas esperdiçando água em lavagens de calçadas e nos diversos litros de água sendo jogados para fora dos encanamentos mal dimensionados por horas até serem, paliativamente, contidos. A escassez das chuvas é um dos principais problemas que atinge a população brasileira. A crise hídrica já é uma realidade que vem causando sérios impactos na produção energética e no comportamento das pessoas. Mais de 70% da eletricidade gerada no país é oriunda de hidrelétricas, e os seus respectivos reservatórios que os abastecem estão com níveis ínfimos. E o resultado é sentido no bolso do brasileiro com o aumento das tarifas energéticas. Vale ressaltar também uma possível iminência de um “apagão” como forma de racionar o consumo nos próximos anos. Sendo assim, é necessário que o governo crie campanhas de conscientização para um consumo inteligente e consolide incentivos e programas para uma produção alternativa de energia gerada a apartir da ação dos ventos, uma vez que o Brasil é um dos países com maior potencial eólico do mundo.