Título da redação:

Equilíbrio energético

Proposta: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 01/08/2017

As rodas d’aguas foram os primeiras protótipos de que viriam ser as usinas hidrelétricas no século XIX. A primeira usina hidrelétrica do Brasil foi inaugurada em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1889. Essa possibilitou o crescimento industrial brasileiro, aumentou do comércio, urbanização do país e consequentemente o desenvolvimento econômico. Eventualmente, o Brasil possui o maior potencial hídrico mundial e tem a segunda maior usina hidrelétrica do mundo, mas esse sofre ainda com a falta de energia e apagões em vários estados brasileiros. Todavia, a má distribuição energética e de potencial instalado são responsáveis por estes problemas. Apesar de, o Brasil ser uns dos países que possuem maior potencial instalado, estas hidrelétricas não são suficientes para a demanda brasileira. Devido essas serem instaladas em áreas que a quantidade de água não consegue atender nem a necessidade básica da população. Por outro lado, onde há maior potencial hidrelétrico, existem poucas hidrelétricas e as que existem produzem mais energia do que realmente seus dependentes consomem. Muitas vezes essa energia que sobra não é transmitida para outras regiões, sendo dissipadas para o meio. Logo, estas más distribuições afetam várias partes da economia brasileira como, agropecuária, indústrias e setores de exportação. Também gera problemas sociais, visto que, ao faltar energia leva a atrasos nos horários de trabalhos e entregas de serviços provocando estresse nos trabalhadores e dependentes dos serviços. Por conseguinte, o governo federal juntamente com os estaduais, devem trabalhar em conjunto para solucionar os problemas energéticos causados pelo mau aproveitamento hídrico. Sendo, o governo federal o responsável por investir em usinas hidrelétricas onde há maior potencial hídrico e também investir em canais de transmissão de energia elétrica de um estado para o outro. E os governos estaduais serão responsáveis por promover acordos entre si para possibilitar a transmissão energético não havendo mais apagões e nem falta de energia, gerando um equilíbrio energético.