A matriz energética brasileira tem as hidrelétricas como principal fonte, que utilizam a força das águas como meio de girar as turbinas e, com isso, transformar energia cinética em mecânica e, posteriormente, gerar energia elétrica. Apesar de ser considerada uma fonte de energia renovável, ela não está livre dos impactos ambientas. O Brasil conta com oitenta por cento de sua matriz energética produzida por hidrelétricas. Entretanto, há controvérsias quando chamamos de fonte limpa de energia: a grande área inundada mata a vegetação nativa da região, liberando o gás carbônico que antes estava retido nas plantas, causa o deslocamento de populações que habitavam a região, prejudicando sua cultura, assim como a grande distância entre a hidrelétrica dos consumidores. Além disso, quando há redução do nível pluviométrico em algumas épocas do ano, a produção de energia é reduzida, forçando o uso de termoelétricas para complementar a demanda, tornando mais caro e poluente para o país. Desde o final do século XX, as nações mais desenvolvidas do mundo passaram a se preocupar com a necessidade de diversificar suas matrizes energéticas. A apreensão estava relacionada ao risco de esgotamento dos recursos energéticos e à vulnerabilidade de frequentes cortes de energia elétrica em grande escala (apagões). O aumento da atenção com o meio ambiente também direcionou muitas pesquisas e investimentos para fontes de energia menos poluentes.A exemplo de instalação de energia limpa, existe um complexo eólico que é referência na América Latina, que se localiza em Osório – Rio Grande do Sul. A geração não emite dióxido de carbono e não afeta a fauna e flora do local, contribuindo para a empregabilidade e até mesmo o turismo na região. Por isso é tão importante diversificar as matrizes energéticas, e a eólica é considerada uma das melhores opções, já que o Brasil é beneficiado pelos ventos o ano todo. A falta de água e a má gestão no setor energético brasileiro vêm sendo um problema no cotidiano da população que sofre com apagões e contas caras de energia elétrica. Sendo assim, é de grande importância a instalação de novas fontes de energia para a complementação da matriz hídrica. A partir de investimento considerável do Governo Federal em parceria com iniciativa privada, é possível que haja avanço no estudo tecnológico e produção da infraestrutura (que geralmente as peças para um complexo energético são importadas e tem alto custo). Também, a partir da educação formal nas escolas e nos meios de comunicação como televisão e rádio, instruir a população a economizar água e energia, sendo assim um beneficio financeiro para a família e um auxilio para a conservação do meio ambiente.