Título da redação:

Efeito dominó

Proposta: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 31/07/2017

A água sempre foi a essência para o desenvolvimento do ser humano, e mesmo tendo-se passado tanto tempo ela continua com a sua importância para o nosso sustento. Porém, atualmente, ela não só é usada para consumo, mas para fabricação industrial de alimentos, produtos básicos, eletrônicos em geral e também para a geração de energia elétrica. Atualmente, no Brasil, a geração de energia por hidrelétricas representa cerca de 80% de sua produção total, o que nos mostra à sua relevância especialmente neste país. Mesmo o Brasil possuindo a maior reserva de água doce no mundo, o sistema hídrico é mal administrado e mal organizado o que acaba acarretando em sérios problemas, como o apagão que aconteceu em 2016, em que deixou vários estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste (e até parte do Paraguai) sem fornecimento de energia elétrica. Tais problemas como esse tem se dado ao fato de vários motivos: desmatamento das florestas nativas em regiões mananciais, falta de infraestrutura e investimento, e o desperdício de água, já que uma boa parte da água que é tratada é também perdida durante o trajeto. Fato como esse tem consequência em todo o território, afetando um longo processo de produção de produtos, e até mesmo de lugares que precisam especialmente de energia, como hospitais, por exemplo. O que acaba em um efeito dominó. Nosso país tem grandes recurso em que pode amenizar tal problema, ou até resolver completamente, caso seja feita a medida certa com eficiência e eficácia. Temos os rios “voadores”, caixa d’água, como o cerrado, e também nossa floresta amazônica que regula o nosso clima. Basta tomarmos as medidas corretas. Podemos resolver essa crise hídrica, primeiramente, com uma maior fiscalização do Governo Federal, através do Ministério de Minas e Energia (MME), com a intervenção da ANA no monitoramento e análise das águas do Brasil; também é necessário maior investimento em palestras e oficinas de conscientização da utilização dos nossos recursos, em especial a água, e sobre a sua distribuição; faz-se imprescindível a atuação de organizações não-governamentais (ONG's) para a promoção de ideias inovadoras que ajude todo esse sistema que nos rodeia.