Título da redação:

Crise: teremos um futuro?

Proposta: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 03/08/2017

Diferentemente de países como a Austrália, o Brasil está buscando gerir seus recursos hídricos de forma correta, mesmo passando por uma crise hídrica. No entanto, com tal crise afetando diversas áreas, medidas devem ser tomadas para evitar maiores problemas no futuro. Nessa situação, afetando não apenas a vida dos cidadãos como também diretamente as finanças do Estado, a crise hídrica já é alarmante. Dessa forma, essa crise atinge diretamente a economia brasileira, uma vez que os municípios devem não apenas contornarem esse problema como também o ambiental que o lixo causa: a poluição. Dessa maneira, os municípios devem arrecadar fundos para o tratamento da água poluída e para evitar racionamentos a tarifa é elevada, reduzindo a utilização já exacerbada. Além disso, a maior forma de geração de energia brasileira também depende da água, e é visível que as hidrelétricas têm passado por dificuldades, pois dependem de altos níveis pluviais e encaram diversos períodos de seca. Em contrapartida, muitos culpam os representantes por uma suposta má administração financeira para com os recursos hídricos, no entanto, realizam uso demasiadamente inconsciente de água, com lavagens de carros e pátios, além de, em menor escala, realizarem gatos, roubando energia. Consequentemente, além dos efeitos econômicos, a crise hídrica nos leva a previsões nada boas ao futuro de nosso país. Dessa maneira, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), o futuro hídrico mundial será turbulento, uma vez que o aumento de água extraída da natureza nos últimos anos foi de 300%, além de que até 2030 cerca de 47% da população viverá condições de alto estresse hídrico, e tudo isso se aplica ao Brasil. Desse modo, visando um bom futuro em relação à energia e recursos pluviais, o Brasil deve investir em novas tecnologias sustentáveis e menos dependentes de variações climáticas, como os parques eólicos, uma vez que nosso território propicia tal implementação, com planícies e variações de ventos favoráveis. Não obstante, o Estado também deve verificar como estão o funcionamento das linhas de transmissão, pois em uma reportagem do início do ano passado do Jornal Nacional, da Rede Globo, foi revelado que 36 parques eólicos estavam produzindo energia mas não as transmitiam. Então, para que efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro sejam reduzidos fazem-se necessárias intervenções estatais como também por meio de ONG's. Portanto, o Estado, por meio do Ministério de Minas e Energia, deve instituir operações investigativas para verificar possíveis gatos de energia, assim como falhas nas linhas de transmissão, além de investir a longo prazo em tecnologia limpa como a eólica, que não depende de variações climáticas; a ANA pode criar campanhas juntamente de ONG's para disponibilizar cartilhas com o intuito de conscientizar a população dos usos da água, mostrando meios de economia como a utilização da água da chuva para regadio de plantas e limpezas.