A água é um elemento essencial desde os primórdios, onde era usada para consumo pessoal, irrigação, pecuária e mais tarde, na antiga Mesopotâmia, como meio de transporte. Ademais, nos dias atuais, essa substância ainda é utilizada de diversas maneiras, como na produção de energia nas usinas hidrelétricas, porém, esse recurso corre sérios riscos de ser extinto. Destarte, é preciso refletir o porquê dessa crise hídrica e os efeitos disso no setor energético brasileiro. Certamente, a principal causa para a escassez de água é a agricultura e a pecuária, somente esses dois meios econômicos gastam cerca de 70% desse recurso no Brasil e os brasileiros gastam, apenas, 8% por ano com o uso doméstico. Entretanto, a mídia omite essa situação e coloca a culpa nos cidadãos, mas infelizmente, a principal causa é acobertada e continua gastando, em média, 14 mil litros de água por cada bovino. Indubitavelmente, a má gestão na administração da água no Brasil causa severos riscos ao país, principalmente na energia elétrica, pois 80% desse recurso é fornecido pelas hidrelétricas. Além disso, a falta de chuva acarreta ainda mais a escassez de água no país, dificultando o fornecimento de energia em toda a região. Por certo, é preciso de medidas drásticas para melhorar essa situação grave que influência em todas as vertentes, tanto econômicas como pessoais, Em suma, o governo precisa tomar providências para melhorar a situação da crise hídrica. Deste modo, o Estado precisa diminuir o fornecimento de água para a agropecuária, isso irá diminuir a exportação de alimentos, porém vai poupar uma boa parte da água destinada para esse meio de produção. Ademais, é preciso mesclar as fontes de energia no país, fornecendo mais recursos para a energia eólica e solar, que utilizam outras formas de energia renovável. Com isso, a água vai continuar levando a fertilidade ao sertão e matando a sede da população, como na música “Planeta Água”, do Guilherme Arantes.