Título da redação:

Cautela e conscientização

Proposta: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 03/08/2017

A água está presente na vida do ser humano desde seus primórdios. Com o decorrer do tempo e evolução da espécie, o homem aprimorou seu uso tanto na forma de tratada, ou seja, pronta para o consumo, quanto na transformação de energia elétrica. Entretanto, na sociedade brasileira, o mau uso desse elemento é percebido diariamente, o que corrobora o fato de que as ações das pessoas não estão adequadas na conservação e aproveitamento da mesma. A comunidade brasileira contemporânea não desenvolveu, totalmente, técnicas eficazes para o uso consciente da água. Nesse contexto, destaca-se as ações antrópicas que resultam na falta de chuva, isso por meio da derrubada de regiões densamente florestadas. Logo, o ciclo das chuvas é alterado, o que prejudica o abastecimento dos reservatórios e a geração de energia elétrica. Num amplo aspecto, o Brasil é um país rico em recursos naturais, porém, no que tange o setor elétrico, acaba por ser limitado. Nessa lógica, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 90% do potencial energético nacional provém das hidrelétricas. Assim, somado os altos desperdícios das pessoas, a má administração governamental com a imprudência na preservação ambiental, como a poluição de rios e construção de represas que alteram o seu curso natural, a situação se torna caótica. Portanto, infere-se que medidas paliativas devem ser tomadas para se resolver a problemática. Cabe ao Governo Federal a criação de normas protetivas que fiscalizem o desperdício da água para consumo impróprio, com a aplicação de multas e prestação de serviços comunitários. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente é incumbido de criar parques eólicos e solares, para que a energia renovável possa substituir a carga hidráulica. Por fim, a mídia é encarregada de veicular em sua programação campanhas que visem o bom uso da água e o consumo consciente, de forma a alertar a população a prevenir e promover a prática do aproveitamento moderado.