A água sempre esteve ligada ao desenvolvimento da humanidade. Como na região localizada entre os Rios Tigre e Eufrates, que devido a sua extrema fertilidade em um local semiárido, proporcionou a estabilização e consequente progresso dos povo que habitavam a denominada Mesopotâmia. Nos dias de hoje o Brasil tem enfrentado uma forte crise hídrica, e em consequência setores energéticos têm sido afetados de forma a nos levar a buscar novas alternativas de produção de energia. O Brasil vem apresentado uma dependência muito forte da produção de energia hidrelétrica, pois no período em que o país começou a se industrializar no primeiro governo de Getúlio Vargas, esse era o meio mais rentável à época. Ademais, de toda a energia elétrica produzida pela nação, de acordo com o MME (Ministério de Minas e Energia), 80% é produzida por hidrelétricas, com isso quando os brasileiros enfrentam uma intensa seca, entre os anos de 2014 e 2015, o setor energético abalou-se. Essa crise hídrica ocorrida, foi consequência de um consumo exacerbado e inconsequente, no qual de acordo com a ANA (Agência Nacional de Águas), seriam necessários 3,5 planetas terra para sustentar o padrão de vida de habitantes de países desenvolvidos. Alternativas para a geração de energia hidrelétrica tem surgido, tais como a produção de energia elétrica partir da energia solar. Esta, por sua vez, além de ser uma energia limpa e renovável, não depende de periodizações anuais, como ocorre com a hidrelétrica, que necessita das chuvas para manter o niveis dos reservatorios favoráveis para a produção energética. Outra fonte de energia bastante viável, e que assim como a energia solar independe de ciclos climáticos, seria a produção de energia a partir das forças dos ventos. No entanto, apesar de saber-se que essas duas formas de produção são mais favoráveis para a atual situação do Brasil, a falta de mão de obra capacitada para manusear tanto os painéis solares quanto as turbinas, e além disso os altos impostos cobrados em cima dessa duas formas de produção, desmotivam potenciais investidores. É notório, portanto, que novas medidas para aprimorar o produção de energia no Brasil são necessárias. De início, impostos em cima de meios de produção poderiam ser reduzidos e regulamentados pela MME, dessa forma atraindo o investimento de capital para esse setor, e com isso conseguir produzir energia durante o ano todo, sem correr riscos de produzir quantidades insuficientes. Além disso, busca de mão de obra qualificada estrangeira pode ser uma boa alternativa para especializar brasileiros nesse mercado de trabalho, por meio de cursos profissionalizantes. Ainda, se o Ministério da Educação responsabilizar-se por implementar palestras em escolas, direcionadas para pais e filhos, com objetivo de conscientizar sobre a importância do consumo consciente, poderemos encontrar um nova Brasil sustentável.