Título da redação:

A leviandade na geração de eletricidade hídrica no Brasil.

Tema de redação: Os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

Redação enviada em 30/08/2017

É cabível elucidar que o mau gerenciamento dos recursos energéticos bem como sua má racionalização, resultam em uma série de efeitos nefastos e prejudiciais ao território brasileiro. Dentre inúmeras decorrências relevantes deste fato, pode-se citar: falhas no processo de distribuição resultando em apagões súbitos além, da escassez dos recursos hídricos disponíveis no país. Em virtude da má gestão hídrica, ocorrera nos últimos anos uma série de “blecautes” sendo o pior deles relatado no ano de 2009 entre Brasil e Paraguai a qual 65 milhões de pessoas foram notadamente afetadas. Além disso, cidades importantes como São Paulo, que necessitam de um forte abastecimento, acabam por sofrer as consequências desse imbróglio. Em suma, mais de 80% de todo o território nacional utiliza exclusivamente de recursos provenientes das hidrelétricas, sendo a Usina de Itaipu uma das principais existentes. Ademais, os longos períodos de estiagem e a má racionalização de energia por parte dos consumidores completam o ônus da problemática. Em 2015, Furnas, responsável por atender toda a região Sudeste e Centro-Oeste contava apenas com cerca de 13,96% de sua capacidade máxima. O consumo exacerbado de eletricidade aliado a falta de chuvas cobram por impostergáveis medidas, sendo irrefutável o fato de que tudo pode piorar. Portanto, absorto do que foi exposto, chega-se ao consenso de que os efeitos da má gestão hídrica são devastadores. Sendo assim é preciso que o Governo faça investimentos em políticas públicas que controlem o uso abusivo de eletricidade cobrando taxas de punição aos que excederem a média de consumo, além de investir em organizações próprias e especializadas na conscientização mútua amiúde o fato observado. Ademais, existem fontes renováveis e sustentáveis de geração energética, tais como: Solar, eólica, geotérmica e até mesmo, provenientes da movimentação das ondas/marés, cabendo ao cidadão escolher a que lhe oferte maior suporte. Dessa forma, priorizando e aproveitando os recursos disponíveis e as alternativas viáveis, pode-se resolver tais vicissitudes enfrentadas.