Segundo a Agência Nacional de Águas, em 2030, cerca de 50% da população mundial terá problemas com o abastecimento de água. Mesmo com esses números assustadores, 80% da energia produzida no Brasil provem das águas. A falta de incentivo ao uso moderado da água e o abandono de parques eólicos são assuntos urgentes a debater. O não incentivo ao uso racional é o principal causador da questão hídrica. Isso ocorre porque os governantes não incentivam a economia de água visando a produção de energia, fazendo com que a energia seja fornecida por outros meio e chegando cada vez mais cara na casa do cidadão. Por conseguinte, as represas passaram cada vez mais a atuar nos seus limites e deixarão de fornecer energia para as turbinas subaquáticas. Além disso, nota-se que a falta de responsabilidade pública com os parques eólicos é, também, fator responsável pela problemática em questão. Isso acontece porque os parques de energia do vento são abandonados, como visto na pesquisa feita pelo site O Economista, que mostra que 36 parques, de 195, produzem energia, porém ela não é transmitida para as residências. Consequentemente as hidrelétricas acabam sendo sobrecarregadas e exigindo mais das águas dos rios e represas. Torna-se, portanto, visível a necessidade de tratar os efeitos da má gestão hídrica no setor energético. Em razão disso, o Ministério do Meio Ambiente deve direcionar profissionais qualificados para ministrarem palestras e aulões sobre a importância do consumo mínimo da água. Ademais, o Governo Federal deverá abater os impostos cobrados sobre as empresas responsáveis pelas turbinas eólicas, para que essas se sintam incentivadas a expandir a produção de energia limpa e renovável. Criando, assim um Brasil destaque na produção de energia saudável.