A sociedade atual é marcada por questões culturais. É recorrente no Brasil ações machistas que interferem diretamente na educação das crianças. Além disso, a erotização precoce infantil promove distúrbios psíquicos e biológicos, pois o desenvolvimento humano possui fases que precisam ser respeitadas. Então, é necessária a fiscalização dessas promoções para que a integridade dessas crianças seja preservada. São notórios, na contemporaneidade, atos machistas como, no caso das meninas, o incentivo a brincar de casinha e boneca para treinar como ser dona de casa e cuidar dos filhos. E, no caso dos meninos, brincar de bola para ser um grande jogador de futebol. Essas atitudes influenciam diretamente nas escolhas e no futuro da criança. Também, é possível observar a extrema falta de preparo da família e das escolas quando o assunto é relacionado à sexualidade. Alguns incentivam seus filhos desde criança a dar beijo na boca e outros acham tais atos absurdos. Assim, é preciso tentar gerar um consenso e o amadurecimento desses adultos que não conseguem reagir à situação. Ainda mais, a evolução biológica precisa ser respeitada, as crianças não estão desenvolvidas quanto ao corpo, hormonal e fisicamente. Essa erotização prematura pode causar problemas psicológicos graves relacionados à autoestima e dificuldades na escola e no relacionamento com os colegas de classe, pois a criança não possui maturidade suficiente para discernir o assunto. Com isso, é preciso orientar meninos e meninas por meio de palestras de maneira que entendam, superando sem sofrer danos. É perceptível, portanto, os impactos causados pela erotização precoce de crianças na sociedade brasileira e a influência direta no seu desenvolvimento. Por isso, é imprescindível mobilizar a população por meio do trabalho conjunto da mídia, das escolas e da família e do auxilio de ONG’s, promovendo campanhas explicativas que demonstrem social e cientificamente o mal causado ao público infantil. Além disso, por meio do Poder Executivo, é preciso reforçar as leis de proteção às crianças que sustentam o Estatuto da criança e do adolescente para que assim haja punição aos indivíduos que compartilham e incentivam a erotização.