Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Redação enviada em 04/06/2018

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), foi criado em 1990, com o objetivo de garantir aos pequenos o pleno direito à vida, à liberdade e à educação. Entretanto, percebe-se que a erotização infantil é crescente no Brasil, reflexo, principalmente de influências do mundo digital e da falta de fiscalização dos pais. Desse modo, é preciso analisar os efeitos dessa problemática no país. Em primeiro plano, é indubitável a importância que a internet ganhou nos dias atuais, levando informações e democratizando o seu acesso. De acordo com, o IBGE, o número de crianças e adolescentes que utilizam a internet cresceu 104%, tal fato não pode ser negligenciado, uma vez que os sites utilizam de propaganda para chamar atenção do usuário, usando como estratégia, até mesmo " pop-up" com imagens pornográficas. Dessa forma, ao acessar páginas com teor sexual, a inocência dos bambinos é comprometida e pode-se gerar consequências indesejáveis como: a gravidez na adolescência e um começo prematuro na vida sexual. Ademais, os pais têm um papel fundamental no processo educacional dos filhos. Entretanto, uma pesquisa da revista, isto é, demonstra que apenas 51% dos genitores fiscalizam as atividades dos filhos e 31% não fazem a mínima ideia do que eles acessam. Em decorrência disso, tornam-se alvos frágeis para ações de pedófilos que aproveitam da inculpabilidade para aborda-los, além disso, conforme o filosofo, John Locke, defende às crianças nascem como uma folha em branco e as experiencias do meio moldam seu comportamento, por consequência a exposição a temáticas sexuais representa um grande perigo para a formação crítica e cidadã das crianças. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a erradicação da erotização infantil no país. Destarte, cabe ao Ministério da Educação promover palestras em escolas e universidades com o objetivo de demonstrar os perigos da erotização precoce no público infanto-juvenil com auxilio de psicólogos . Somado a isso, é preciso a efetiva participação dos pais nessas palestras , para que eles, possam orientar e fiscalizar o que seus filhos assistem , para isso , cabe as instituições educacionais convidar os responsáveis e deixar claro da importância da conscientização , assim, as crianças poderão crescer com tranquilidade, livre de preconceitos e violência.