De acordo com o 3º artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a criança deve receber total atenção e extremo cuidado. Pois atualmente há uma grande adultização delas, formando crianças com comportamentos, pensamentos e atitudes que não condizem com suas referentes idades. Nesse contexto, deve-se analisar como a adultização e a sexualidade precoce influenciam nos efeitos da erotização infantil no Brasil. A formação do indivíduo ocorre em três essenciais estágios, sendo que eles ocorrem em determinadas idades, de 0 a 2 anos, 2 a 7 anos e 7 a 12 anos. Porém nos dias atuais estes períodos não são respeitados, tornando as crianças do mundo moderno mais preocupadas com que roupa iram vestir, com o celular do ano, com a moda atual e coisas do gênero, crescendo sem saber o que é brincar na terra e interagir sem que seja virtualmente, cortando pela raiz a essência da infância. Isso acontece porque, a mídia em si, com desenhos e novelas infantis, trata a criança como um subproduto adulto, influenciando a usarem roupas de tais modelos que as apresentam à erotização infantil, a gostarem, a se comportarem, a pensarem e a tomarem atitudes visando a vida adulta idealizada. Em consequência disso, há a violação da infância, expondo-as à adultização precoce e a erotização do mundo infantil. Além disso, nota-se, ainda, que há um alto índice do desenvolvimento precoce da sexualidade no meio infantil, de acordo com a psicóloga Sandra Santos, o incentivo à sexualidade precoce traz inúmeras consequências para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes. Isso acontece porque, a adultização cresce dia após dia, fazendo com que elas aflorem o lado sexual muito cedo, tomando dela a inocência e isso é necessário que ocorra pouco a pouco, no momento certo, é um período de descobertas. Muitas pessoas, por exemplo – erroneamente- apresentam seus filhos ao mundo adulto, ao mundo sexual, fazendo a tomarem atitudes precoces, como exemplo a dança funk. Por consequência disso, fazendo com que a real infância esteja cada vez mais distante da realidade dos brasileiros. Torna-se evidente, portanto, que a questão da erotização infantil no Brasil precisa ser revisada. Em razão disso, o Governo Federal, em parceria com os canais que transmitem novelas e propagandas infantis, devem entrar em acordo para que seja transmitido programas que não contribuam para a adultização das crianças. Ademais, o Estatuto da Criança e dos Adolescentes, em parceria com o Ministério da Educação deve disseminar, nos meios de comunicação, propagandas que, além de conscientizar país, escolas e a sociedade sobre a sexualidade, informem todos os significantes donos que a erotização causa na infância. Dessa forma, a erotização infantil, deixará de ser uma problemática no Brasil.