A facilidade do acesso à informação e o culto à celebridade contribuíram para difusão de diversas concepções estéticas, o erotismo infantil foi uma delas. Nesse sentido, as mídias sociais e as famílias devem limitar o acesso das crianças à esses conteúdos, pois, do contrário, os pequenos podem ser prejudicados em sua formação, com consequências físicas e psicossociais. Em primeiro plano, a infância é uma fase cheia de necessidades especiais, como brincar e se alimentar bem. No entanto, sendo a criança pressionada à determinados padrões estéticos, ela despreza essas obrigações básicas para se adequar à moda, com isso, trazendo prejuízos ao seu corpo. Exemplo disso são os distúrbios alimentares na infância, em que a criança adota regimes alimentares para ficar com o corpo "sensual", entretanto, prejudicando o seu desenvolvimento físico em longo prazo. Dessa forma, é imprescindível que seja restrito o acesso dos pequenos à conteúdos que possam influencia-los a isso. Além disso, de acordo com a revista científica Adolescência e Saúde, o desenvolvimento não normativo da sexualidade em crianças, aumenta as chances delas em sua adolescência possuírem problemas psicológicos, como depressão e dificuldades cognitivas. Diante disso, a erotização precoce pode comprometer o desenvolvimento do pequeno tanto em sua vida pessoal como profissional. Posto isso, é relevante que as famílias imponham limites sobre o conteúdo que suas crianças assistem nas mídias sociais. Portanto é importante que as redes sociais criem utilitários de controle dos pais, com a possibilidade de escolher quais canais, páginas e categorias de conteúdo os filhos podem ver. Juntamente a isso, é necessário que as famílias instalem plataformas de monitoramento e restrição de sites nos dispositivos de suas crianças, bloqueando o acesso a sites considerados eróticos. Assim sendo, haverá maior dificuldade desses pequenos em acessarem conteúdos inapropriados para a idade deles.