Como disse o filósofo Platão, mais importante que viver é viver bem. Diante dessa sentença faz-se necessária a abordagem a cerca da erotização infantil no país canarinho, visto que as mazelas inerentes a sensualidade precoce vem trazendo transtornos a saúde social dos futuros adultos brasileiros, impossibilitando uma vida boa. Inicialmente, é imperioso apontar os danos causados pela sensualização precoce . No país tupiniquim há cerca de 70 bebês nascidos de cada mil mães adolescentes, conforme relatório da Organização Mundial de Saúde, resultado da prematuridade da erotização infantil brasileira.Outrossim, sabe-se os riscos em pular as fases da infância que ocasionará futuros adultos que não desfrutaram devidamente dos laços empáticos pueris que se encontram na infância, tendo maior probabilidade de se tornarem excessivamente materialistas e limitados as características mais básicas do homem , como o sexo. Além disso é importante avaliar as causas do erotismo que tem sido disseminado entre as crianças no Brasil dos últimos tempos . Sob uma ótica Lamarckina , a qual diz que o ser é fruto do meio, observa-se como principais motivos o bombardeio de informações que as crianças sofrem pelos meios de comunicações e , simultaneamente, a irresponsabilidade dos pais.Dessa forma, há uma intensa divulgação na mídia e internet dos mais variados tipos de conteúdo, em que o erotismo é promovido por meio de letras de músicas ,clipes sensuais , filmes e novelas que inserem na criança um imaginário inapropriado para a idade. Somando-se , o forte apelo sexual da mídia, a falta de discernimento inerente às crianças, com a insensata ou apática atitudes de alguns pais que permitem ou até apoiam o filho de consumir esses conteúdos, tornar-se de grave complexidade o problema. Fica claro,portanto, que a problemática é grave e medidas são necessárias. É fundamental o acompanhamento dos pais na fase da infância em relação ao alcance de mídias e músicas apelativas, e em concordância com a regulação das leis e na regulamentação dos artigos que abordam esse problema na Constituição Federal pelo Poder Executivo como também a ação firme do Ministério Público Federal em fiscalizar e punir práticas incentivadoras do erotismo infantil. Dessa maneira, poderá ser atenuada ou extinguida o erotismo infantil no Brasil e as crianças poderão não apenas viver, mas viver bem (como todas merecem).