Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Redação enviada em 23/05/2018

De acordo com o artigo 3° do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), crianças devem desfrutar de todos os direitos humanos, e, assim sendo, receber atenção e extremo cuidado. Entretanto, a erotização infantil, presente no Brasil, viola, indubitavelmente, tal artigo, uma vez que os efeitos desse processo são sentidos negativamente em todo o país. Com efeito, é imperativo analisar os fatores que propiciam esse calamitoso fenômeno, a fim de erradicá-lo. Em primeiro lugar, nota-se que a conivência dos pais ou responsáveis, com a vulgarização da imagem de seus filhos, abre espaço para a adultização e erotização dessas crianças. Isso porque o uso inadequado de itens – excessiva maquiagem, salto alto e vestes sensuais – para a faixa etária e o acesso a conteúdo adulto, como sites de relacionamento, muitas vezes no próprio lar, tira a inocência e o direito a infância. Por consequência, crianças ingressam cada vez mais cedo no mundo dos adultos, tendo, dessa forma, uma sexualização precoce. Em segundo lugar, tem-se que a exposição do corpo infantil desperta o desejo sexual em pessoas de mente doentia. A repetição, exercida por crianças, de condutas adultas, como danças sensuais em ambientes quaisquer, permite que indivíduos má intencionados e portadores de distúrbios pedofílicos se comprazam diante dessas constantes cenas. Dessa maneira, os crescentes atos de pedofilia, assédio sexual e estupros infantis revelam que a erotização dos pequeninos deve ter seu combate priorizado. Destarte, é indispensável a adoção de medidas capazes sanar a erotização dos corpos infantis e seus efeitos negativos. Posto isso, compete aos pais ou responsáveis, por meio de avaliações do cotidiano, tomar consciência própria de que seus filhos necessitam da inocência da infância e, desse jeito, dar o que pertence a infância, como o estudo e as brincadeiras, deixando que roupas inadequadas e conteúdos adultos sejam uma decisão feita somente na maioridade futura dessas crianças. Ademais, é crucial que o poder legislativo, em ação conjunta com o ECA, mediante a formulação de uma lei, proíba a exposição de crianças erotizadas em festas e redes sociais, bem como puna individos com más intenções sobre elas, no intuito de evitar casos de assédio a esse público.