No limiar do século XXI, com o crescente desenvolvimento tecnológico e a facilidade de acesso a conteúdos inapropriados, bem como a falta de atenção dos pais diante dos infantes, há a má formação da mente infantil, como é o caso da erotização, presente em diversos âmbitos, logo, provoca inúmeros efeitos para a criança. O Artigo 3º do Estatuto da Criança e Adolescente, impõe que esses grupos de pessoas da sociedade devem ter total apoio dos responsáveis, porque estão de fato em processo de transformações e aprendizagem que moldam sua personalidade e seu caráter. Entretanto, no Brasil, as influências eróticas cotidianas são iminentes, tanto é que existem muitos videoclipes no YouTube que mostram meninos muito jovens em volta de muitas mulheres, fato é esse que além de erotizar a vida desses meninos faz-se presente o machismo, o que faz pensar que devem ter realmente mulheres ao seu redor e ao seu dispor. Em um show de funk, uma criança dança para o público de forma sensual, com apenas 8 anos, e ao lado seu pai batendo palma, segundo o site de notícias Revista Fórum. Nesse sentido, é notório o desencadeamento de um futuro duvidoso e com obstáculos perante a sociedade, pois sua infância está sendo repleta de informações não condizentes com o seu período de aprendizagem. Nesse ínterim, as consequências pode ser o assédio sexual, devido à grande exposição pública e inadequada, o que desperta assim a pedofilia. Por outro lado, o psicológico infantil é totalmente abalado, isso pode significar um problema grave para a integração com pessoas da mesma idade. Analisando os fatos supracitados, fica explícita, portanto, a importância de se mudar. Cabe ao instituto da Criança e Adolescente dar um maior apoio a esse assunto por meio da implementação de novas leis que visam a preservação desses jovens. A lei principal é a que deve estar sob o risco de multa o responsável legal ou assessor condizente que influenciar ou mesmo tornar o ato real de erotização precoce. Contudo, haverá uma melhora na sociedade, além disso, como dito por Pitágoras, cuidem dos pequenos que não precisarão reprimir os adultos.