Com a Revolução Industrial, a inserção de crianças nas fábricas ocasionou diversos tipos de exploração delas, criando-se assim, a necessidade de proteção à infância, direito conquistado alguns anos depois. No entanto, anos após essa conquista, o Brasil sofre, hodiernamente, outro atentado aos direitos das crianças: a erotização infantil. Essa realidade tem sido geradora de discussões por seus principais efeitos na sociedade: a perca da infância e a coisificação da criança. Todas as pessoas tendem a passar por fazes na vida, e uma das mais importantes é a que ocorre dos 0 a 12 anos, a infância. Essa fase é a responsável por formar o futuro cidadão e protagonista social, o que explicita o tamanho da problematização gerada por sua perca. Os adultos que não tiveram infância formam uma geração que não zela a inocência e, portanto, tendem a se tornar causadores da adultização precoce. Ademais, a Polícia Federal realizou em maio de 2018 a operação “Luz na infância” que prendeu pessoas, na maioria dos estados brasileiros, que compartilhassem ou distribuíssem pornografia infantil na internet. Nesse contexto, é possível ver a coisificação da criança em atividade no Brasil, o que retrata um subproduto da cultura brasileira, que, por meio de músicas e da mídia, incentiva e explicita o sexo às crianças desde cedo. Logo, no intuito de proteger os direitos das crianças no país, é necessário que o Conselho Nacional de Justiça crie novas leis, que sujeitem à penalidade, pessoas que sujeitem crianças a atividades que possam ser geradoras de sua adultização. Somente deixando as leis mais rigorosas, enquanto a Polícia Civil e Militar fiscalizam a praticidade dessas leis, o Brasil conseguirá diminuir a erotização da infância na sociedade, honrando assim, a conquista dos direitos das crianças no século XIX.