Considerada um certo tabu, a erotização vem sendo pauta de inúmeras discussões por estar se inserindo no cotidiano. Carregada, ainda, de preconceito a sociedade se contradiz o criticar a distribuição de informações sobre este tema e a não aceitação dos efeitos, como o grande número de adolescentes grávidas e o aumento de casos de abuso infanto-juvenil. Visto isso, é válido reavaliar a importância da propagação desse assunto, já que está se tornando altamente prejudicial para todos, em especial às crianças, pois suas etapas de crescimento e conhecimento acabam sendo avançadas. Isto ocasiona, como dito anteriormente, a violência sexual infantil em larga escala, mais de 15 mil casos foram registrados em 2016, segundo o Ministério dos Direitos Humanos. Relembrando também da gravidez precoce, o número assusta, cerca de 574 mil bebês nasceram de mães entre 10 e 19 anos, dados do Ministério da Saúde, intensificando o descaso da sociedade que bombardeia os jovens de conteúdos inapropriados a suas idades incentivando uma vulgarização dos mesmos. Sendo assim, medidas como, o aumento de políticas que priorizam a infância, através do Governo, um filtro nas informações para serem devidamente distribuídas pela mídia e maiores diálogos sobre o tema em família, trazem resultados contínuos e precisos.