De acordo o filósofo Jean-Paul Sartre, "a violência, seja qual for a forma maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota". Assim, quando se pensa na erotização precoce das crianças, no Brasil, atualmente, comprova-se uma violência psicológica infantil que produz como resultado a "adultização". Nesse sentido, é indiscutível que as inter-relações familiares influenciam no impasse. Pois, segundo o a psicanálise de Freud, o comportamento adulto é um reflexo das experiências vivenciadas durante o período da infância. Dessa forma, crianças expostas a conteúdos inapropriados tendem a ter uma sexualização precoce. Do mesmo modo, destaca-se a inserção imatura nas redes sociais como um estimulante do problema. Uma vez que, "viver em rede" em um contexto globalizado é estar sujeito a diversas informações, e esse foi um dos motivos que levou a União Europeia, recentemente, a aumentar a idade mínima para o uso do WhatsApp. Destarte, percebe-se uma tentativa de reparar a problemática social da "adultização". Urge, portanto, a necessidade de exterminar com o processo de erotização infantil. Logo, cabe a instituição da família fazer-se mais presente na educação das crianças, e isso pode ser feito com a presença de um adulto sempre por perto, supervisionando eventuais atividades presentes no dia a dia menina ou do menino. Como efeito, qualquer tipo de derrota no âmbito psicológico infantil poderá ser por fim evitado.