Título da redação:

Precisamos salvá-los!

Proposta: Os efeitos da erotização infantil no Brasil

Redação enviada em 09/08/2018

A única crise que se quer afastar é a financeira, e os mínimos olhares direcionados à degradação humana das sociedades resultam em uma grande inversão de valores, amplamente difundidos pelos meios sociais de informação e comunicação. E a grande relevância desses fatores se traduzem na erotização da infância e, consequentemente, na formação de cidadãos imaturos, frustrados e inconsequentes. A excessiva permissividade ou descaso por parte dos pais atrelada a exposição contante a conteúdos inapropriados à sua faixa etária, tira todo o aspecto humanitário do desenvolvimento humano, tal como o amadurecimento precoce é responsável por índices crescentes de transmissão de DSTs e gravidez na adolescência. A banalização de atividades como o sexo e o consumo de álcool partem de agentes sem qualquer responsabilidade moral, muitas vezes até a própria família ou meio no qual o indivíduo está inserido, fazendo com que essa falta de avaliação de influências seja a principal causa da destruição do universo infanto juvenil. A defesa da fragilidade dos imaturos quanto a certas informações é tão importante quanto a ausência de incentivos para a atividade sexual precoce. A destruição das estruturas emocionais na juventude pode ser ainda mais grave quando acompanhada de abusos, especialmente sexuais, trazendo um efeito devastador à saúde mental das vitimas, registrando um desrespeito máximo a um ser indefeso e ao exercício de uma atividade inerente ao ser humano. É preciso encarar a erotização da infância como uma atividade inescrupulosa e enfrentá-la de forma coerente e duradoura. O governo, na condição de soberano, deve agir limitando conteúdos, com destaque aos exibidos na TV aberta afim de prevenir influências, tal como ser mais rígido na punição quanto as práticas de abuso. A mídia têm o dever de divulgar campanhas em prol do fim dessa erotização, bem como instruir a família quanto as consequências dessas práticas. E por fim, cabe a família e escola, como agentes formadoras, atuarem na profilaxia da questão, limitando certas ações e informando aos pequenos quanto aos danos causados por esse mal.