Título da redação:

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Proposta: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 08/09/2018

O Transtorno de Espectro Autista é uma síndrome que a cada ano recebe maior notoriedade,devido ao aumento da incidência de pessoas autistas, bem como os impasses por elas encarados.Uma vez que, segundo a Organização Mundial da Saúde, no Brasil existem, aproximadamente, dois milhões de pessoas com essa disfunção,espera-se que existam políticas de inclusão,no entanto,não é o que acontece. Em virtude a isso, essa parcela da população enfrenta,hoje, problemas com a falta de educação especializada e acesso a oportunidades de emprego. Em primeira análise, é valido considerar que o pensamento de Immanuel Kant que diz que ‘’O ser humano é aquilo que a educação faz dele’’ é uma contrapartida à realidade brasileira.Nota-se esse fato, em virtude da falta de auxílios educacionais e psicológicos para esse grupo, tanto nas escolas públicas,como nas Universidades Federais do país. Dessa forma, contrariando o Artigo número 3 da Constituição Federal que garante a igualdade social, os autistas não tem fácil acesso a uma educação que permita o ensino do conhecimento básico e formações de convívio.Prejudicando, assim, a inclusão social e a capacitação profissional dessas pessoas. Em segunda análise, é importante avaliar a situação precária de emprego para os autistas. Esse grupo de pessoas com TEA, possui uma capacidade de concentração superior à dos padrões normais e,muitas vezes, memória acima da media, bem como as faculdades sensoriais, que neles são muito mais pronunciadas.Entretanto, a visão equivocada e generalizada do autismo como um retardado mental faz com que muitas empresas tenham receio e preconceito em ter autistas no meio de trabalho e não valorizam essas características qualificadoras.Fato observado no seriado americano ‘’The Good Doctor’’, no qual o ator Freddie Highmore interpreta um personagem que enfrenta aprovações na área médica devido ao autismo. Sendo assim, faz-se necessário a criação de políticas que acabem com esses dilemas enfrentados pelos autistas. É imperioso,nesse caso, que o Ministério da Educação disponibilize professores especializados, bem como psicólogos nas redes publicas de ensino, para o melhor acompanhamento do desenvolvimento da criança e do jovem autista.Além disso, é viável, também, que as universidades em parceria com empresas privadas criem cursos de qualificação destinados a essa minoria,visando a total capacitação e integração ao mercado de trabalho.Dessa forma, o país se tornará mais inclusivo e justo.