Em 2013, foi ao ar a novela “Amor à Vida”, nessa programação, por sua vez, apresentou a personagem “Linda”, que era uma jovem autista, e , com ela, a doença ganhou espaço , em rede nacional, ao elucidar suas características e seus tratamentos. Esse exemplo, contudo, desapareceu das mídias, o que dificultou a inserção desse assunto no país. Sob esse contexto, constata-se que incluir o tema autismo em âmbito nacional é importante, uma vez que faltam educadores preparados para ensinar esses alunos e não há abordagens suficientes do tema na sociedade, provocando muito preconceito da população contra os autistas. Em primeira instância, o maior desafio para a inserção de autistas está na área da educação, visto que, atualmente, não há uma grande quantidade de professores, orientadores e coordenadores que saibam ensinar e lidar com as deficiências causadas pelo autismo. Nesse aspecto, conforme abordava o filósofo Kant, em seus estudos, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”, dessa maneira, o ensino é responsável por trazer melhorias para a vida do indivíduo. Vale ressaltar, portanto, que se não houver uma base de profissionais preparados, o aluno autista não terá um bom desenvolvimento educacional. Ademais, outro grande empecilho para essa inclusão do tema autismo está na insuficiência de abordagens do assunto em rede nacional, uma vez que quanto menos a sociedade estiver informada sobre a doença, maior será o índice de preconceito contra esses deficientes. Sob esse viés, segundo o pensador Maslow, para o ser humano se sentir confortável em uma comunidade, é necessário que ele seja acolhido pelo grupo. Nesse sentido, por isso, o autista, quando não adquire o sentimento de pertencer a uma união, terá falhas no desenvolvimento comportamental. Nessa análise, portanto, cabe destacar que a inclusão do tema autismo é necessário em âmbito brasileiro, estando os maiores desafios na área da educação e da sociedade. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação qualificar os educadores quanto ao ensino aos autistas, por meio da criação de uma carga horária obrigatória, nos cursos superiores de magistério, que ensine técnicas educativas e dinâmicas para melhorar a qualidade das aulas e, assim, preparar os alunos com autismo para o futuro mercado de trabalho. Além disso, cabe ao Governo Federal inserir esse tema, com mais força, na televisão, uma vez que essa é uma concessão pública, por meio de personagens em novelas, filmes, documentários, entre outros, a fim de mostrar a doença para os telespectadores brasileiros, o que diminuirá o preconceito.