Sob a perspectiva de São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática, todos os indivíduos possuem a mesma importância, obtendo os mesmos direitos e deveres. Entretanto, os autistas, no Brasil, são indivíduos desfavorecidos na sociedade atual. Com isso, surge a problemática da exclusão social desse transtorno que ainda persiste no país, seja pela negligência governamental, seja pelo preconceito da sociedade. É indubitável que indivíduos portadores dessa deficiência querem igualdade, tanto social quanto trabalhistas. No entanto, nem sempre é possível conseguir inclusão social nesse meio, pois uma das características do autismo é a falta de sociabilidade, mas se o ambiente estiver preparado para recebê-los, deixando de lado o preconceito, o resultado será positivo, afirma a coordenadora geral da Adacamp, Roseli Guirao. É o caso de Lionel Messi e os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, exemplos de excelência no desempenho e superação de transtorno. Outrossim, destaca-se a necessidade do Governo em auxiliar na inclusão desses indivíduos no país. Apesar de haver a Lei nº 12.764 afirmando que autistas são considerados deficientes, e devem ter direitos a todas as políticas de inclusão e educação, o Poder Executivo não legitima esse direito. Assim, uma mudança na execução das leis é essencial para eliminar essas barreiras. Fica clara, portanto, a necessidade de inclusão de indivíduos portadores de autismo no Brasil. Para isso, é necessário, em primeiro lugar, a conscientização da população, através de propagandas publicitárias contra o preconceito e exclusão de deficientes no mercado de trabalho e na questão social. Além disso, o Poder Legislativo deve ampliar as leis de defesa para pessoas com esse transtorno, sendo obrigatório proporcionar as mesmas oportunidades de vagas para autistas em empresas, juntamente com o aumento de cotas desses indivíduos no ensino superior. Só assim, essa problemática poderá ser erradicada.