Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 22/07/2018

O autista é visto por muitos como inferior aos ditos como normais. Se encontram muito distantes da sociedade não só pela sua natureza mais isolada, mas também pela aversão e discriminação feita pelo resto da sociedade, o que agrava ainda mais suas dificuldades em interações sociais. Dessa forma, a grande maioria dos portadores da síndrome vivem à margem da sociedade. Segundo o escritor japonês Shimada Soji, casos de preconceito são resultado direto da falta de informação da população, e a solução é demorada, mas simples – conscientizar. É visto que a população tem enorme intolerância à pessoas portadoras de deficiências, quaisquer que elas sejam. Isso se torna ainda pior quando consideramos síndromes que afetam a capacidade social do indivíduo. Por terem pensamentos mais distantes e serem poucos em número, grande parte da sociedade não tem conhecimento e contato com os mesmos. Isso gera uma aversão inicial que muitas vezes resulta em preconceito. Outrossim, destacam-se os impactos da marginalização dos autistas. É fato que grande número desses estejam desempregados, muitas vezes pela discriminação sofrida na tentativa de ingressar no mercado de trabalho. Há uma imagem errada entranhada na sociedade de que síndromes do espectro autista tornam as pessoas menos capazes do que o resto. O que não é verdade, principalmente considerando trabalhos que não exijam constante interação interpessoal. Logo, observa-se a necessidade de uma intervenção do Estado. Deve ser feito maior investimento por parte do Ministério da Fazenda (MF) em campanhas e palestras de conscientização. Essas distribuídas em instituições e escolas públicas, ministradas por psicólogos e pedagogos experientes no assunto. Dessa forma, seguindo os ideais de Shimada Soji, a população brasileira se tornará menos leiga sobre a situação e os autistas sofrerão menor preconceito e discriminação, o que reduzirá muito sua marginalização.