Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 17/06/2018

Dificuldade de aprender determinados temas, reconhecer e interpretar emoções de terceiros e integrar-se em grupos são alguns dos sintomas que prejudica a vida dos portadores de autismo. Logo, os dilemas enfrentados por eles em uma sociedade tal qual a brasileira, que carece de informações sobre o autismo, precisam ser combatidos para a edificação do sujeito portador. Tendo em vista, que para Paulo Freire, um indivíduo, para alcançar sua autonomia, possui a necessidade de estar imerso em um meio social que permita o desenvolvimento de suas habilidades, não sendo oprimido; o portados do transtorno, já sofrendo com a própria dificuldade de integrar-se, não pode viver em uma sociedade abastada de preconceitos. Pois, o convívio caótico com indivíduos despreparados, configurar-se-á num quadro de opressão, que agravará o estado psíquico do portador de autismo. Outrossim, em virtude do fenótipo obtido, seu portador poderá ser vítima de uma forma bem particular de opressão: o bullying. Com isso, a vítima, ao sofrer cronicamente com o opressor, sobrecarregará o eixo hipotálamo-pituitário-adrenal, podendo desenvolver graves problemas de desequilíbrio hormonal e psíquico, como a Síndrome do Pânico. Então, as pessoas autistas além de conviverem com um transtorno hereditário, correm o risco de desenvolverem outros, ao encontrarem brasileiros desprovidos de informação sobre as dificuldades dos autistas. Portanto, afim de findar os dilemas deles e dar-lhes maior autonomia, medidas precisam ser tomadas. Assim, faz-se necessário a criação de cursos preparatórios para docentes lidarem e receberam melhor os portadores, dando-lhes uma educação diferenciada e cooperando com sua integração, tais cursos podem ser propostos pelo Ministério da Educação; já ao Ministério da Saúde, cabe fazer campanhas para possibilitar consultas gratuitas com Neuropediatras para crianças autistas, de modo que possa diminuir as consequências do transtorno na vida adulta. Dessa maneira, pode-se deixar a população brasileira mais preparada e possibilitar aos autistas maior autonomia.