Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 14/05/2018

Na série “Atypical”, da Netflix, conta-se a história de um garoto de 18 anos, com um Transtorno do Espectro Autista(TEA), que tem dificuldades de se relacionar e se encaixar na sociedade. Semelhante a isso, muitos que apresentam algum tipo de TEA enfrentam problemas diariamente, devido ao funcionamento diferente que possuem, então, não conseguem se adequar. Assim, a negligência do Estado em relação à educação deles, em conjunto com um preconceito arraigado, impossibilita a inclusão social e a formação dos indivíduos portadores da doença. Sob a óptica de Aristóteles, os desiguais têm que ser tratados na medida da sua desigualdade para se alcançar a igualdade. Nessa perspectiva, as pessoas com autismo não podem ser consideradas como iguais a todos, pois é necessário ter atenção nas diferenças deles, no entanto, isso não impede que, com o atendimento certo, elas sejam inseridas na sociedade. Dessa forma, o primeiro passo para a inserção delas é por meio de uma educação inclusiva, que atenda às necessidades deles, possibilitando um desenvolvimento e amadurecimento como cidadão, no entanto, eles sofrem da invisibilidade social, pois há uma ausência de políticas públicas, por parte do Governo, que satisfaçam os direitos deles. Como é exposto pelo filósofo Arthur Schopenhauer, a compreensão do mundo ao redor de um indivíduo se dá pelos limites do campo de visão dele. Nesse contexto, a falta de convivência, principalmente na infância, causa um estranhamento ao encontrar o não-convencional, o que desencadeia em um preconceito difícil de ser desfeito. Por isso, é fundamental abrir caminhos para possibilitar o contato dos autistas com o “padrão”, dessa forma, eles poderão ser respeitados e vistos como parte integrante da sociedade, então, faz-se necessário capacitar as escolas, para, aos poucos, mudar a percepção que se há deles. Para que, portanto, a igualdade de direitos seja alcançada é substancial tomar medidas para resolver o impasse. Com isso, o Ministério da Educação deve especializar os professores, por meio de novos cursos, a fim de que eles saibam como tratar e educar corretamente os que apresentam TEA, permitindo que sejam encontradas escolas inclusivas mais facilmente e que eles passem a ser inseridos no contexto social sem dificuldades.