Observa-se, na idade média, que por falta de conhecimento as pessoas que sofriam do mal da lepra eram postos a margem da sociedade, porque no prospecto medieval eles eram amaldiçoados. Do mesmo modo, no contexto atual, acontece com os que possuem a Síndrome do autismo, visto que enfrentam grandes dificuldades no âmbito educacional e em relacionar-se com a sociedade. É primordial ressaltar que, apesar da Constituição Cidadã de 1988 garantir educação inclusiva para as pessoas que possuem necessidade especiais, não é o que se vislumbra na prática, dado que nas escolas não possuem métodos de integração e professores qualificados a lidar com pessoas autistas. No entanto, é fundamental entender que a educação é a base da vida de uma pessoa, para Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”, ou seja, precisa-se ter educação de qualidade para obter seres humanos melhores. Outrossim, é a dificuldade que o autista enfrenta em relacionar-se com a sociedade, uma vez que a população é preconceituosa e não sabe lidar com o que é considerado anormal para o padrão imposto a sociedade, segundo dados da ONU, maior parte da população desconhece o verdadeiro significado do autismo. Desse modo, é imprescindível que a sociedade entenda que apesar do autista apresentar uma dificuldade de se comunicar e interagir, eles possuem os mesmos direitos e necessitam de amor e compreensão, para Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico”, onde um interage com o outro, sendo assim, é inadmissível que o preconceito destrua uma parte integrante desse corpo. Entende-se, portanto, a necessidade a integração das pessoas autistas na sociedade como um todo. Logo, é dever do MEC, juntamente com a Mídia, promover um método de ensino para os professores, por meio de cursos profissionalizantes, os quais os qualifiquem a lidar com os autistas, além de promover campanhas que sejam veiculadas nas mídias de Tv e outdoors, a fim de reafirmar o direito das pessoas especiais e o que é o autismo.