As pessoas autistas no Brasil encontram desafios para serem aceitas na sociedade. A pouca qualificação das pessoas para saber como lidar com os autistas e a discriminação social são fatores que contribuem para tal querela no país. A priori, é válido ressaltar a baixa preparação da sociedade brasileira para agir de forma certa com uma pessoa autista. Tal fato exemplifica-se por meio de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Paraná, a qual mostra que são poucas as escolas e os locais de trabalho que preparam as pessoas para lidarem com portadores de autismo. Dessa maneira, verifica-se que as pessoas portadoras do distúrbio neurológico são desprivilegiadas quanto à uma vaga de emprego e à seleção de alunos para uma escola, fato esse que diverge da Constituição, cuja afirma que todos possuem os mesmos direitos. A posteriori, tem-se a presença de preconceitos com os autistas pelo fato de eles não quererem se sociabilizar. Conforme o site G1, pelo menos 3 a cada 5 autistas já sofreram discriminação. Baseado nisso, observa-se, consoante o escritor William Hazlitt, que o preconceito praticado pela população é fruto de uma ignorância, a qual é fortalecida por uma falta de interesse das pessoas em procurarem saber um pouco mais sobre as consequências do autismo. Destarte, é mister a potencialização de medidas para mudara a realidade dos portadores de autismo no Brasil. Para tanto, cabe ao Poder Legislativo, por meio de conversas com o Poder Executivo, criar uma lei que obrigue todas as escolas e todos os locais de trabalho a prepararem as instituições para receberem os autistas, visando aumentar as chances de adesão deles em um emprego e em uma escola. Outrossim, é de suma importância que a mídia, mediante propagandas na televisão, oriente a população a não discriminar as pessoas que têm autismo, objetivando atenuar os preconceitos sofridos por eles. Assim sendo, todos terão os mesmos direitos assegurados pela Constituição.