No Brasil, é notório historicamente a degradação da cultura e território indígena, tal fato remonta ao século XVI , onde índios eram mortos ou catequizados, e tinham suas terras tomados pelos colonos. Promovendo uma analogia com o século XXI, temos algo semelhante, pois, a conservação das terras indígenas está sendo exponencialmente ameaçada, seja pela expansão agrícola exacerbada, seja pela ineficácia do estado em assegurar o direito a terra do índio. consequentemente, promovendo a degradação do ambiente indígena e o etnocídio. Devido a uma "necessidade" expansionista de grandes latifundiários, temos uma problemática que se refere à integridade do espaço indígena. A necessidade de expansão degrada tanto o território de produção , como o território demarcado, uma vez que com a quebra das barreiras da terra de produção agrícola começa a englobar a mata nativa e a área demarcada, acarreta assim a degradação dos terrenos ali presentes, aqueles de direito ao nativo brasileiro. além disso, embora com a criação da fundação nacional do índio(FUNAI), órgão estatal que diz proteger o índio, observa-se ainda à ineficácia deste membro estatal .O estado brasileiro afirma garantir a integridade e conservação do espaço e da cultura do indígena, em áreas demarcadas ou não. Entretanto , esta afirmação é apenas vista no papel, em virtude de ser muito corriqueiro casos de invasão à propriedades "protegidas" , à mando de latifundiários. E por conseguinte, ocorrendo casos de morte à indígenas,ou seja, etnocídio. Destarte, para os entraves supracitados a solução cabe ao estado, por intermédio da criação de uma reforma agrária pelo ministério da fazenda , sendo implantada por meio de uma votação popular concatenada à votação parlamentar, visando uma igualitária distribuição das terras de cultivo e ampliação das áreas demarcadas . Vale salientar a primordial importância da segurança dos terrenos delimitados. portanto, para esta segurança é necessário que o poder judiciário fiscalize e multe qualquer entidade que burle as leis , ou invada direta ou indiretamente a essas propriedades, objetivando à conservação dos terrenos e populações ali presentes, para que assim tenhamos nossa pluralidade étnica e cultural perpetuada e amalgamada ao tecido social brasileiro.