O autismo, e nele se inclui a síndrome de Asperger, se caracteriza pelo isolamento em mundo próprio, em uma variedade de graus. Devido a esse isolamento emocional, as pessoas que portam a síndrome têm dificuldades em sua socialização. Além de ignorar causas e consequências do autismo, as pessoas buscam padrões de comparação com modelos ‘normais’ de percepção. Trata-se de um grande erro, pois não existe normalidade. Todos os seres humanos são distintos entre si e ninguém tem um padrão usual de comportamento o tempo todo. Recentemente, por meio de uma experiência envolvendo visualização das cores, foi descoberto que uma certa quantidade de pessoas vêem a mesma cor de modo diferente. Assim como ocorre com as cores, tal comportamento, pode se reproduzir diante da visão que cada um têm dos fatos da realidade. Todos possuem uma percepção própria do mundo. Na verdade, com respeito ao autismo, todo julgamento preconceituoso provém do desconhecimento dos fatos que envolvem a doença e seus portadores. Normalmente, os autistas têm inteligência dita ‘normal’ ou acima da média. Assim, alguns autistas têm se destacado na sociedade, em suas áreas de atuação, como o jogador de futebol Messi, o empresário Bill Gates e o nadador Michael Phelps. Outro exemplo que envolve a dificuldade de relação com o mundo é o da escritora Helen Keller. Ela era cega, surda e muda e mesmo assim proferiu palestras e escreveu livros. Estes exemplos demonstram que, como qualquer deficiência, o autismo requer acompanhamento e tratamento adequados para que o paciente possa levar uma vida normal. A fim de combater julgamentos pré-concebidos é necessário que as associações que defendem os direitos dos autistas promovam campanhas de conscientização em toda a sociedade. Para isso, deverão se utilizar de ampla divulgação nas redes sociais - um instrumento de divulgação de informações para a massa, atualmente. No que tange ao combate ao preconceito, campanhas educativas são essenciais. Finalmente, é preciso enfatizar que todas as pessoas possuem imperfeições, sejam físicas ou psicológicas. Dessa forma, os julgamentos baseados em percepções errôneas da realidade são extremamente prejudiciais. Esses julgamentos resultam em perdas no que tange à enriquecedora convivência entre os diferentes - para toda sociedade.