Título da redação:

A revolução dos autistas

Proposta: Os dilemas encarados pelas pessoas autistas na sociedade brasileira

Redação enviada em 25/08/2018

Na Revolução Francesa, em 1789, pregava-se a igualdade e a fraternidade e essa ideia foi propagada por todo Ocidente até chegar ao Brasil. Não obstante, esses ideias, ainda hoje, não são praticados na sociedade brasileira. À vista disso, é possível notar que os autistas enfrentam dilemas, como poucas oportunidades de emprego devido ao preconceito existente e falta de educação, porque há falta de profissionais especializados na área de atendimento especial. Em primeira análise, o preconceito é, talvez, o principal problema encarado pelos portadores da síndrome. Esse fato ocorre, porque muitas pessoas não possuem o conhecimento mínimo necessário para saber lidar com esses indivíduos especiais, seja por falta de informação, curiosidade ou aversão ao diferente. Dessa forma, há poucas oportunidades de trabalho para os autistas, os quais, muitas vezes ficam dependentes de seus familiares por toda a vida. Diante disso, medidas far-se-ão primordiais para mudar esse cenário excludente da comunidade brasileira. Em segundo plano, consoante a Organização Mundial de Saúde, cerca de 2 milhões de brasileiros têm essa patologia e sabe-se que eles possuem dificuldades em ter relações interpessoais. Com efeito disso, é crucial que haja um número suficiente de professores habilitados -espalhados por todo o Brasil- a lecionarem para eles. Contudo, se falta educador para cidadãos normais, imagine para os de necessidades especiais. Desse modo, esses indivíduos acabam ficando sem uma educação adequada e, às vezes, nem escolas normais frequentam e isso gera um grande prejuízo para a sociedade em si, pois essas pessoas são capazes, porém são diferentes, apenas. Urge, portanto, a atuação do Poder Legislativo, em consonância com o Poder Judiciário, por meio de leis, as quais obriguem, por exemplo, grandes empresas a contratarem um número mínimo de autistas, com a finalidade de acabar com essa desigualdade socioeconômica existente na sociedade brasileira. Concomitante, o Ministério da Educação, em paralelo com o Ministério da Saúde, deve propagar informações sobre essa síndrome, mediante palestras nas escolas e faculdades, com o intuito de instruir as pessoas e capacitar mais professores. Assim, como na Revolução Francesa, a igualdade e a fraternidade será uma realidade brasileira.