Em Esparta, antiga pólis grega, era comum sacrificarem crianças que nasciam com transtornos ou deficiências. Hodiernamente, essas pessoas são tratadas de forma mais humana, no entanto, uma serie de desafios ainda devem ser superados, principalmente os que se referem a falta de integração social dos autistas. Dessa forma, são necessárias mudanças que visem a inclusão de portadores do autismo. É sabido que, segundo o sociólogo alemão Zygmunt Bauman, a sociedade vive um momento de liquidez, em que encontra-se a falta de ética e a inversão de outros valores como normalidade. A partir disso, pode-se que concluir que o principal problema enfrentado por autistas é o de integração, visto que, no corpo social, prega-se o individualismo e a competição. Ademais, é notório ressaltar que, além dos problemas de inclusão, esse grupo, muitas vezes, enfrenta problemas na procura de empregos, por causa do preconceito que ainda rege a sociedade e logo as grande empresas quando o assunto é transtorno, dado que estes veem a classe de trabalhadores como fonte de riqueza, e os com limitações como peças defeituosas. Parafraseando Aristóteles, a vida sem ética dá mais trabalho. Portanto, vendo a exclusão de minorias como praticas antiéticas, deve-se elaborar propostas voltadas para a conscientização da população. De início, o MEC (Ministério da Educação) deve realizar palestras em três patamares: Municipal, Estadual e Nacional, para que todos os cidadãos brasileiros tenham conhecimento que autismo é apenas uma forma diferente de ver o mundo. Além do mais é preciso incentivar o MJ(Ministério da Justiça) a criar uma lei que obrigue as empresas a reservarem 25% das ofertas de emprego para autistas, e somente se esses não constituírem todas as vagas é que outras pessoas podem ser empregadas. Dessa forma, em poucos anos, essas problemática de integração social será erradicada.