É indubitável que professores brasileiros são submetidos a péssimas condições trabalhistas. Ademais, popularizou-se entre muitos pais a atribuição do dever de educação dos filhos como responsabilidade destes profissionais, os quais, na realidade deveriam orientar apenas com matérias de ensino. Tecnologia: ferramenta ou prejuízo? Certamente ferramenta. Em pleno século XXI, surgiram muitas facilidades para agilizar a didática e interação entre professores e alunos. Tais constatações comprovadas pela rapidez de pesquisas através do Google, bem como a eficiente conexão entre professores e alunos pelo Whatsapp ou Facebook. Porém é inegável a necessidade de disciplina do aluno ao utilizar as tecnologias a favor de seu crescimento profissional. Assim como, pais e professores incentivarem o uso consciente e direcionado dessas ferramentas. Outro aspecto importante é a influência da segurança pública no aprendizado da população infanto-juvenil. É inquestionável que regiões de alta periculosidade possuem rendimentos escolares menores. O desafio de professores que trabalham, por exemplo, em regiões dominadas pelo tráfico é imensamente maior. Visto que, suas competências vão além da ministração de matérias de ensino. Ou seja, muitas vezes resta para esse profissional lidar com alunos ligados ao tráfico, bem como ignorados pela família. Além de um constante posicionamento de alerta à própria segurança. No que concerne a demanda por escolas, o governo brasileiro ainda deixa a desejar. O grande número de alunos e a falta de unidades de ensino tem provocado um cenário recorrente: salas de aula com não menos quarenta alunos para apenas um professor. Por conseguinte, o desgaste físico e emocional desse profissional será maior. Dessa forma, será afetado o rendimento da aula que, por sua vez, impactará em um menor aprendizado pelo aluno. Com isso, percebe-se a necessidade do governo em campanhas que reforcem a diferença entre as competências do professor e do responsável. Do mesmo modo deve estudar e melhorar um sistema de segurança pública capaz de garantir a tranquilidade dos estudantes a um acesso de ensino de qualidade. Por fim, é urgente a implantação de novas unidades escolares, de modo a suprir a demanda e proporcionar melhores condições trabalhistas aos professores.