No século IV a.C, o filósofo Platão fundou sua academia, assumindo o papel de professor e mentor de seus discípulos. Na pós modernidade, muitos brasileiros ainda se dispõem a assumir a posição de mentor dos que buscam o conhecimento. No entanto, os professores brasílicos enfrentam dois principais desafios: a desvalorização social e profissional, e a falta de condições de trabalho. No setor público ou privado, a desvalorização dos educadores é constante, como por exemplo, nas remunerações, que consistem em apenas 47% das demais carreiras. Associada à isto, se encontra a violência aos docentes, que de acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está no topo do ranking mundial. Essas problemáticas atestam, portanto, o cenário de um País com altos níveis de depreciação de educadores. Outrossim, a falta de condições trabalhistas também é um desafio diário enfrentado pelos professores brasileiros. Salas abarrotadas e sucateadas, e a pluralidade de tarefas desempenhadas pelos docentes, são fatores que contribuem para essa situação. Esse cenário de descaso aponta para um déficit na atenção aos alunos que ocasiona, portanto, uma redução de aprendizagem por parte dos mesmos. O processo de combate aos desafios enfrentados pelos educadores brasileiros cabe, desta forma, ao Ministério da Educação e à toda comunidade escolar do País. À este primeiro, é delegada o aprimoramento das unidades escolares e a organização de campanhas nos principais canais de educação, demonstrando a importância dos educadores para a sociedade, através de depoimentos e dados estatísticos. Já à comunidade escolar, cabe realizar reuniões periódicas que visem identificar e solucionar as principais reivindicações dos profissionais, bem como proporcionar melhores condições trabalhistas para os mesmos.