É indiscutível que, diante das questões que assolam o século XXI, os desafios de professores brasileiros tornam-se cada vez mais frequentes na contemporaneidade nacional. Herança de um país cuja intolerância persiste dentro de salas de aula, somada a falta de infraestrutura adequada para se trabalhar - salário baixo, condições insalubres e falta de investimento- resultam em medidas intrínsecas para que o verdadeiro profissional acadêmico sofra em seu dia dia, além, é claro, de violências físicas e psicológicas ao longo da vida. Logo, faz-se necessário amplo debate acerca do tema. É preciso considerar, antes de tudo, que o papel do professor no século XXI é de proporcionar conhecimento, ajudar o próximo e, também, a formar cidadãos melhores. A partir desta, teria-se a formação de pessoas capazes de pensar, questionar e, além disso, de contribuir para o futuro do país. Essa ideia, no entanto, torna-se falha ao verificar-se que, atualmente, a desvalorização do profissional da educação é crescente, ou seja, há falta de estimulo para chegar ao trabalho e lecionar, uma vez que, diante de crises no país, os salários, por vezes, ficam atrasados e não chegam ate seu dono. Além disso, a negligência perante a investimentos em escolas é real, uma vez que a falta de aparelhos tecnológicos e didáticos prendem os alunos e, infelizmente, em muitas escolas isso não parece uma realidade próxima. Outro ponto relevante, nessa discussão, é o fato de como a violência - seja ela física ou emocional - contribui para que haja desafios perante ao sistema de ensino do Brasil. Atualmente, o drama vivenciado em escolas diante a agressões torna-se cada vez mais frequente. Ou seja, os pais, que possuem a obrigação de ensinar, estão colocando a responsabilidade desta na escola e no professor, contribuindo, assim, para que a falta de censo de alguns alunos seja frequente. Fato este que pode ser exemplificado de acordo com a reportagem extraída do site G1.GLOBO, onde um aluno, de 15 anos, agrediu seu professor. Isto é, a falta de educação caseira e o medo de não ser punido torna o ambiente escolar propenso a não ser estimulado e a não obter retorno de quem precisa e depende da ajuda do educador público. Entende-se, portanto, que os desafios presentes no Brasil para com o educador profissional impedem a solidificação deste entrave. Para que medidas ocorram, faz-se necessário que o Estado, no seu direito e dever, faça a aplicabilidade de pesquisas pelo Brasil, a fim de observar a infraestrutura de escolas e faculdades públicas e privadas, podendo, assim, interferir e investir em melhores condições de trabalho, tanto para os professores, que precisam de ambientes favoráveis, tanto para os alunos, que devem se sentir estimulados a estudar, e, claro, é dever do poder público ofertar, também, melhores salários e auxílios que façam o dia a dia de um professor ser o melhor possível. Ademais, urge que a Mídia, com seu grande papel de influencia, oferte propagandas em seu horário de pico, cuja informação a ser passada seja a de influenciar mães e pais a educar seus filho em casa, a fim de, claramente, não fazê-los mal educados e a nem agredir seus ensinadores. Assim, com a somatória dessas perspectivas, será possível acreditar num Brasil melhor para os professores.