"O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim". Essa frase do positivista Augusto Comte, o qual defendia que uma das unicas soluções para a evolução social seria por meio do progresso. Contudo, no Brasil, observa-se os acentuados desafios que o professor tem para exercer sua profissão, o que evidência um contraste com a defesa do filósofo, pois esse cenário retarda tal avanço. Por isso, faz-se necessaria uma análise dos caminhos a serem tomados na luta contra esse impasse. Inicialmente, nota-se como causa os obstáculos estruturais do ensino. A precária estrutura escolar, aliada à superlotação das salas de aula, é um aspecto que prejudica o desempenho do professor, na medida em que inibe sua relação individual com os alunos, tornando as aulas mais expositivas e menos dialogais. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, uma em cada sete escolas de São Paulo tem sala superlotada, o que evidência a gravidade do problema. Ademais, cabe ressaltar também a falta de interesse dos alunos pelas aulas. Com currículo escolar anacrônico, que trabalha com grades fechadas e trabalham com abordagem pouco participativa, e a oferta de distrações ligadas ao celular, a aula se torna pouco atrativa aos estudantes. Conforme afirmou Paulo Freire, "o caminho digital é sem volta", o que demonstra a necessidade de os professores se adaptarem a nova realidades, tornando as aulas mais envolventes. Em resumo, a solução mais sensata é que o Ministério da Educação deve inspecionar as escolas, verificando-se há superlotação nas salas e criando novos espaços caso haja. É importante também que instituições de ensino promovam debates e para a interação professor-aluno que, com auxílio de novas tecnologias despertem o interesse do aluno. Assim, o professor exercerá plenamente seu papel contribuindo para o progresso desejado por Augusto Comte.