Diferente do poema romântico que idealiza e cria mundos perfeitos, a realidade mostra-se mais dura. Isso se percebe ao analisar a dificuldade enfrentada pelos profissionais da educação. No Brasil, esse assunto ganha destaque pois mantém suas raízes na sociedade moderna. Ao longo do tempo, o número de agressão sofrida por esse grupo cresce de forma alarmante. Visando combater esse avanço foi criada uma medida constitucional. Porém, para controlar o problema é necessário entender o que acarreta tal atitude violenta. Nesse contexto, o Brasil passou a desenvolver uma medida para garantir a segurança dos professores. Ao instaurar o Ministério do Trabalho e Emprego e o Artigo 5º da Constituição, tornou-se direito de todo trabalhador ter acesso a segurança no seu local de serviço. Além disso, qualquer forma de negligência ou violação dessas leis passou a ser visto como crime. Assim, ao sentir-se insegura a pessoa deveria denunciar, contudo, não é o que ocorre. Mesmo com essas medidas ainda há inúmeros professores que passam por dificuldades dentro de sala de aula. Em um país no qual a educação é direito constitucional, o respeito pelo mestre deveria ser algo de extrema importância, pois sem esses o ato de educar fica comprometido. Entretanto, a realidade mostra-se contrária a esse cenário, tornando possível acontecimentos de agressão, como o fato ocorrido com a professora em Santa Catariana que foi atacada fisicamente pelo aluno dentro da escola. Por meio desse exemplo torna-se evidente que o sistema educacional carece de pessoas capacitadas para reconhecer a causa e os possíveis agressores. Assim, esse grupo acaba não vivendo o proposto pela Carta Magna. Por fim, nota-se o distanciamento da realidade presenciada e a perfeição romântica. Uma maneira de arrancar essas raízes que asfixiam a sociedade seria pela inclusão de uma equipe de multiprofissionais (psicólogos, assistentes sociais entre outros) para trabalhar de forma integrada com o disque 100 da Secretaria dos Direitos Humanos. Dessa forma haveria melhor atendimento parar as vítimas de agressão. Soma-se a isso, a possibilidade de parceria entre o Ministério da Educação e Ministério do Trabalho e Emprego. Estes- utilizando a verba dos royalties do petróleo- poderiam criar medidas obrigatórias de capacitação contínua entre os profissionais da área da educação. Tal atitude deveria começar, durante o período acadêmico, para alertar sobre a importância dos mesmos no processo de reconhecimento de agressores. Logo, as dificuldade enfrentadas pelos professores devem diminuir.