O estereótipo da escola consiste em um ambiente de aprendizado, desenvolvimento do senso crítico, conhecimento da cidadania e mormente um local de respeito. Em contrapartida, isso não reflete nas instituições brasileiras - visto que a base para essa visão positiva da escola esta intrínseca com o professor e, hodiernamente esses enfrentam desafios. Dessa forma, fatores como o descaso do Poder Público e a violência contra os docentes podem influenciar com esse problemática. É fundamental pontuar que o Estado é principal responsável pela a manutenção dos impasses para os educadores. Nesse viés, ainda que a Constituição de 1988 preveja o direito do trabalho, o Estado ao contrário de efetivar esse decreto aprovou em 2016, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55: que baseia-se na limitação de investimentos na educação por vinte anos. Consequentemente, essa legitimação diminui os recursos de melhorias na infraestrutura dos locais de trabalho dos professores, assim como na disponibilidade da ascensão da renda desses trabalhadores. Desse modo, essa visão unilateral garante o retrocesso da legislação e reifica-se o direito cidadão. Sob outro ângulo ao que concerne ainda com a mazela, a banalização da agressão contra os professores é um fator para a permanência da violência. Isso ocorre porque tanto as denúncias e exposições sobre a violência contra os docentes feitas recorrentemente pela mídia, quanto essa experiência sendo majoritária nos ambientes escolares, a sociedade e alunos banalizam-se esse mal, logo, param de vê-la como errônea, conforme defendeu a filosofa Hannah Arendt. Por conseguinte, além dos professores serem vítimas da agressão física e psicológica, também são moralmente - uma vez que são inferiorizados e humilhados diante de toda a escola. Destarte, isso obstaculiza-se a integridade desses indivíduos Torna-se evidente, dessarte, que os professores enfrentam males na sociedade. Sendo assim, cabe ao Poder Legislativo, por meio dos legisladores e especialistas em educação realizar reuniões para discutirem sobre os possíveis impactos da PEC 55 na vida dos alunos e professores que trabalham nesse âmbito, como o imbróglio supracitado, com o fim de revogar essa emenda e garantir o avanço e melhoria no serviço dos docentes. Ademais o Ministério da Educação, em parceria com as escolas, elaborar palestras, com professores, sociólogos, psicólogos, pais e alunos para debaterem sobre a intolerância contra os docentes e suas consequências - posto que isso atrapalha o processo de aprendizado do estudante e o psicológico do professor, com a finalidade de atenuar esse problema nas salas de aulas, para que, assim a teoria de Arendt não seja mais aplicada nesse aspecto social. OBS: Na justificativa de uma proposta, preciso explicar porque ela tem que se feita?