Países de primeiro mundo, como EUA e Japão, são referências mundiais quando o assunto é educação de qualidade. Contando com um amplo investimento bem direcionado à essa área. No Brasil, por outro lado, os professores gritam por socorro. A grave crise estrutural da educação gera sintomas alarmantes como alunos indiferentes e estruturas públicas precárias. Que vem nos afastando cada vez mais dos padrões do primeiro mundo. A educação no Brasil começou com a vinda dos jesuítas logo no século XVI. De lá para cá muita coisa mudou, exceto o caráter segregante dos conteúdos ensinados. Distante da realidade de seus alunos os educadores sofrem uma resistência feroz em suas aulas. Os professores de matemática e português são os mais afetados. Sendo os resultados disso vistos em rankings de educação mundial, nos quais o Brasil sempre figura em baixíssimas posições. Outro ponto desestimulante é o difícil acesso à algumas escolas, em especial aquelas voltadas para a populações mais carentes. Obrigados a enfrentar horas de trânsito em ônibus velhos e superlotados os professores brasileiros apresentam níveis alarmantes de estresse físico e psicológico. Fatores estes dificultam a execução de uma abordagem que despertaria interesse pelas matérias em seus alunos. Além de tudo isso, a estrutura precária compartilhada pela maior parte das instituições públicas é o Cheque Mate no ânimo dos educadores. Já que desgastados e mal remunerados não são capazes de suportar salas abarrotadas e mal ventiladas. Dessa forma, é necessária uma completa reestruturação do sistema de educação nacional. Tanto no sentido de uma revisão dos conteúdos por parte do MEC quanto de uma melhor administração municipal dos recursos federais enviados para estradas, transporte e reformas nos prédios escolares. Pois somente assim daremos ao país a educação pública de qualidade pela qual ele tanto agoniza.