Os professores brasileiros de hoje encontraram um novo desafio. Diferente de tempos passados, onde eles eram considerados como mestres e detentores do conhecimento, nos dias atuais são desrespeitados em níveis alarmantes pelos seus pupilos, principalmente na rede pública. A que ponto a educação brasileira chegou a ponto de o educador ser humilhado dentro de sala de aula? É realmente indiscutível que a crise no Brasil se manifesta em varias frentes, e a educação é uma delas. Notemos que, além da precariedade do ensino na rede pública, os professores ainda precisam dar aulas em salas com mais de 40 alunos, onde nem todos os estudantes querem estudar, mas isso não é nenhuma novidade. O problema fica maior quando o educador perde o controle da sala de aula, e isso leva a agressões físicas e verbais por parte dos alunos. Esses ataques normalmente são causados quando o professor tem a razão, como uso de celulares nas aulas, pedidos de silêncio durante a aula, etc. Em São Paulo, a cada dois dias um professor é agredido em sala de aula, e esses números tendem a crescer à medida que não se faz nada a respeito. Com as salas cheias, não é possível dar atenção a todos os alunos, gerando desanimo entre esses em relação ao ensino. O resultado disso são alunos que não querem mais aprender, e que se juntam a crescente massa de estudantes bagunceiros, que por isso serão prejudicados ainda mais em um futuro próximo. Tendo em vista esse problema, devemos inicialmente colocar em foco que para resolver os diversos problemas que os professores enfrentam, é necessário resolver os desafios da educação no Brasil como um todo. Então, para amenizar os problemas que os educadores possuem, o governo deve criar mais escolas de qualidade, para que as superlotações não aconteçam, garantindo aos alunos livros, alimentação e tudo que está garantido por lei a esses estudantes. Outra medida importante é a conscientização desses jovens por meio de conversas e debates, em casa e nas salas de aula, que, além de deixar a aula mais interessante, orienta os alunos a não agirem com violência dentro e fora da escola. Desse modo, o Brasil poderá se tornar um país onde a escola não é um lugar para despejar estudantes nas mãos de um educador, e sim um lugar que se aprende a viver, respeitando o próximo como a si mesmo.