Uma pesquisa realizada pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) classifica o Brasil como o país com o maior índice de violência escolar do mundo, segundo ela, 12,5% dos professores brasileiros sofrem agressões verbais ou intimidação uma vez por semana. Dados esses que servem apenas para transparecer um dos diversos problemas encarados pelos nossos docentes, que convivem com a violência e a baixa remuneração. Infelizmente, é frequente ver-se notícias que denunciam a realidade do professor brasileiro, uma delas, veiculada através do G1, portal de notícias da Globo, no dia 15 de junho de 2016, cita o caso de um jovem de 16 anos de idade que agrediu seu mentor com uma mesa na cidade de Pouso Alegre MG. Deixando explícita a violência vivenciada pelo educador no exercer de sua profissão. Segundo o SPRC, Sindicato dos Professores da Região Centro, um pedagogo trabalha em média, 46 horas semanais. Isso, para compensar as baixas remunerações pré-estabelecidas pelo teto salarial do país, que atualmente gira em torno de 2.300 reais, baixo se comparado com o salário de países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, o salário mensal de um docente pode variar de 3.000 à 7.000 dólares. Tendo em vista a diminuição dos casos de violência escolar, a educação familiar é tida como essencial, os pais devem trabalhar o conceito de hierarquia e de respeito aos professores. E quanto à baixa remuneração, é necessário ter-se uma valorização dos docentes por parte do governo federal, revendo o teto salarial remunerando-os assim, de forma justa.