Já afirmava Francis Bacon, filósofo inglês, que “Conhecimento é poder”. Na contemporaneidade, um bom ensino para a população é o pilar para uma sociedade preparada. Porém, em países como o Brasil, é visível uma série de obstáculos para os professores, que são responsáveis pela disseminação do conhecimento. Com imensa desvalorização, docentes travam uma guerra contra seus alunos, muitas vezes desrespeitosos, e contra o próprio sistema. Ocupando a 3º posição do ranking no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) de 2009, a Finlândia mostra a eficiência de seu ensino público. Em sua receita para o sucesso encontra-se a valorização do profissional educador, que conta com um bom salário e um ambiente propício à aprendizagem. Mas a popularidade da profissão no país não se compactua com a facilidade para exercê-la, já que apenas 10% dos pretendentes conseguem fazer o curso. No país nórdico, o sistema está do lado do professor. O mais preocupante é o embate que muitas vezes ocorre entre professores e alunos no Brasil, algo que não acontece em pioneiros no ranking do PISA. Partindo do crescente aumento do uso de telefones celulares, muitos alunos o fazem durante a aula, desrespeitando a Lei 2.246 de 2007, que veda o uso de celulares em escolas públicas, assim como os próprios professores. O desrespeito atinge seu nível máximo quando há agressão, fato que o Brasil carrega a medalha de ouro segundo pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Portanto, cabe ao governo estabilizar a profissão, garantindo seus direitos, sua segurança e valorização, pois o professor é a base desse grande pilar que é a educação. Sem eles, não haveriam nenhuma das profissões que gozam de prestígio social. É necessário um reconhecimento geral da profissão e a criação de um sistema eficiente que um dia poderia resultar num ensino que sirva de exemplo a ser seguido. Tempo: 1 hora e 30 minutos 28 linhas