Quando se fala em educação brasileira, é relevante lembrar que tudo começou com a catequese jesuítica que, necessitando de espaços para o ensino religioso, criaram o que pode-se dizer que foram as primeiras escolas brasileiras. No entanto, atualmente as escolas do Brasil, mais precisamente os professores, vêm sofrendo com empecilhos à prática docente, principalmente pela falta de respeito de muitos alunos e pela péssima valorização deste profissional. Muitos professores, têm seu trabalho atrapalhado e prejudicado pelo comportamento de seu público. Nesse viés alguns alunos chegam a xingar, ameaçar e até agredir professores. Tal fato só reflete como a sociedade, principalmente a família, não está consciente – e nem conscientiza seus filhos – sobre o valor da educação e do professor, alguns vêm somente o professor como uma espécie de babá de seus pequenos e não os corrige e conscientiza sobre o valor de uma aula. Somado a isso, o pouco investimento na valorização do professor, e na disponibilidade de materiais educacionais tornam a prática docente extremamente difícil. Aristóteles já afirmava que, “a educação tem raízes amargas mas os frutos são doces”. Não somente doces, mas grandes. A exemplo, se tem a Noruega que reteve o lucro do seu petróleo e investiu incessantemente em educação e hoje tem um dos maiores IDH do mundo. Disso se tem a valiosidade de investir maciçamente na educação e principalmente nos professores. Fica claro, portanto, que é relevante que as famílias tenham momentos de conversa com seus filhos sobre uma boa conduta escolar e em relação ao professor que propiciará o seu futuro de sucesso. Somado a isso, o MEC deve assegurar benefícios além dos que já existem para os professores e realize momentos de lazer e descontração como forma de valorizar e cuidar daqueles que dão a vida para que sonhos sejam possíveis.