Atualmente, os índios são muito perseguidos por madeireiros, caçadores e empresas exploradoras, que, geralmente, acabam invadindo comunidades indígenas e tomam-nas para si, alegando que o território ocupado não pertence aos indígenas, e sim, aos exploradores. Muitas técnicas foram criadas por pessoas de mau-caráter para enganar os índios, como por exemplo os grileiros, que utilizam as fezes do grilo para fazer com que um papel tenha cor amarelada a fim de "provar" que o território tem dono e, assim, os índios de tal região são expulsos de sua terra. Infelizmente, casos descritos acima persistem na sociedade contemporânea, deixando os índios, muitas vezes, desamparados. Aliás, cerca de 42% da população indígena não vive em seu local de origem, ou seja, mudaram-se por conta de ocupações e perseguições realizadas pelos brancos. A violência e a exploração aos indígenas podem ser causas do preconceito que brancos possuem em relação a eles, considerando-os atrasados ou "menos desenvolvidos". A maioria dos brasileiros esquece que eles também têm o direito de habitar o país, até mesmo mais que todos os outros cidadãos, pois aqueles povos vivem no Brasil antes do "descobrimento" realizado pelos portugueses. Além disso, a população nativa vem diminuindo cada dia mais, já que muitos povos são duramente reprimidos em resistências contra exploradores e grileiros, fazendo com que o Brasil deixe de ser uma democracia para todos e se torne uma "democracia" para poucos ou, como muitos especialistas afirmam, uma ditadura implícita e indireta. O brasileiro deveria refletir sobre a origem do Brasil e a violência/perseguição contra os povos nativos, começando a defender causas pró-indígenas. Além disso, as leis de proteção indígena (e até mesmo ambiental) juntamente com a fiscalização das mesmas deveriam ser mais eficientes, já que não se pode aplicar o "Darwinismo Social" neste caso, como fora utilizado durante ações imperialistas no século XIX pelos neocolonizadores europeus.